Crias e embaixadoras do patriarcado, as Guardiãs de Homens ™ são as mulheres que sempre preferem defendê-los.
Guardiãs de homens:
– Têm orgulho de ter mais amigos que amigas ou se “identificar mais com eles”;
– Aumentam erros de mulheres, diminuem ou relativizam erros de homens;
– Facilmente odeiam e desconfiam de mulheres, mais facilmente ainda perdoam e confiam em homens;
– Ficam genuinamente ofendidas ou bravas ao ver um homem ser mal falado, mesmo que seja um desconhecido.
Quem nunca conheceu uma guardiã de homens, provavelmente é.
Homens defendem homens
A guardiã é a mulher que protege homens a todo custo. Pra eles, perdão e empatia. Pra elas, julgamento e desconfiança. Quando fala sobre mulheres, é juíza. Manipuladoras. Egoístas. Falsas.
Mas, o que toda guardiã de homem aprende em algum momento é que: se precisarem escolher, homens vão priorizar homens e descartar mulheres.
Porque, enquanto a socialização feminina nos ensina que mulheres são rivais e vilãs… A masculina ensina que só outros homens são dignos de respeito e admiração.
A guardiã sempre pensa que seria diferente com ela. A aliada. A defensora. E nunca é.
Não seja uma guardiã de homens
1. Homens protegem homens.
2. Você não é tão “diferente das outras mulheres” assim. Pode anotar: seus erros também vão ser julgados com muito mais firmeza do que os deles.
3. Ser mais amiga dos caras não deveria ser um orgulho. E não, mulheres não são mais falsas ou manipuladoras. Isso é rivalidade feminina.
4. Dê uma chance às mulheres, antes de defender o homem em qualquer situação. Com sorte, outras farão o mesmo por você se algum dia precisar.
5. Antes de culpar ou odiar uma mulher, reflita:
– Essa desconfiança é justa?
– Se fosse um homem, daria uma segunda chance?
– E se fosse comigo?
Precisamos começar a nos olhar com o amor e o cuidado reservado aos homens – por eles mesmos e por tantas de nós.
Convide mulheres a refletir sobre o assunto! Para mais conteúdos educativos e feministas, acompanhe também o @clarafagundes. Juntas, vamos mais longe.
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[…] Arthur move exércitos apaixonados, liderados por mulheres. […]