Não estava pronta para falar de a*** para você. Fiquei meio sem jeito ao abrir as portas para essa palavra que agora falamos sem barreira alguma. A verdade é que ninguém pode dizer que trocamos os pés pelas mãos ou fomos rápido demais. Diariamente, já há algum tempo, fizemos – e fazemos – escolhas que nos levaram, juntos, a novas fases: de intimidade, afeto e união. E é por isso, lindo, que chegamos ao momento em que escrevo esse que é um texto sobre amor.
amor
Não vou falar de amor para você
Estou há 20 minutos encarando a tela em branco. Esse é, sem dúvidas, o meu recorde de bloqueio ao tentar escrever um texto qualquer. Estava voltando para casa à noite e pensei que nunca tinha escrito nada sobre você. Subi as escadas correndo, cheia de palavras pipocando na cabeça, abri o notebook e… Nada. Parada há 20 minutos tentando encontrar palavras que não soem demais, nem de menos, nem cafonas, nem bobinhas, mas que sejam suas, como o meu coração é.
Não nos ensinam nos livros sobre o que chamei de amorzinho alguns textos atrás. Falei que não queria grandes amores, trágicos e poéticos como só eles. Queria um amorzinho com gosto de chá da tarde e biscoitos quentinhos. E, então, você veio. Tomando café em quantidades inimagináveis e, com um ritmo de formiguinha, entrou na minha vida.
Cada dia, um novo passo. Cada passo, um tantinho mais de gratidão por andarmos juntos. Você foi a única pessoa que eu assisti me magoar e, ainda assim, deixei ficar. E essa, talvez, tenha sido a maior prova de a*** que eu já concedi a alguém.
O término de cada signo: você sabe como é o do seu?
Toda vez que eu vou falar em astrologiaaqui no Declara, tiro uns minutinhos para explicar que astrologia não é horóscopo de revista teen. Não se resume ao signo solar e nem aos programas de rádio que dizem para pessoas de determinado signo não usarem tal cor em tal dia. Tem muita canastrice nesse meio, sim, mas também tem muito estudo e toda uma ciência por trás. Ainda assim, cada signo possui, sim, características marcantes e com as quais é fácil de se identificar e, consequentemente, de brincar! Essas características marcantes foram as inspirações para descrever o término de cada signo.
Conselhos das comédias românticas para deixar de lado
Eu amo comédias românticas. Nada é mais fofo para um primeiro encontro ou mais aconchegante para uma tarde preguiçosa de domingo. Isso não me impede de notar certos erros comuns a esse gênero que ajudaram a formar a nossa visão de amor e relacionamentos e acabaram nos prejudicando no caminho. Pós-graduada nas romcoms como sou, peguei esses erros comuns e listei os 7 piores conselhos que as comédias românticas nos deram.
Ninguém costuma falar sobre os amores que quase foram, né? Eles acabam por não ter espaço, entre tantas histórias de amor grandiosas ou em competição com os trágicosamores que terminam todos os dias ao redor do mundo. Mas, hoje, eu venho fazer a minha homenagem aos amores que ficaram presos entre “e ses” e desencontros de timings. Aos amores que teriam acontecido se. Venho fazer a minha primeira e última declaração de quase-amor.
Ao meu quase-amor, que quase me aqueceu no inverno chuvoso de São Paulo. Que teria me apresentado aos jogos do Timão, ao fotogênico Horto Florestal e me levado ao bar mais lotado da Vila Madalena para comer pastel de rodízio.
Ao meu quase-amor, com quem por pouco não viajei num fim de semana qualquer no verão e com quem teria conhecido o mundo se o quase não nos fosse, assim, um companheiro de viagem inseparável como nenhum outro.
Ao meu quase-amor, o meu “e se” favorito, o meu encontro mágico que acabou se transformando em uma boa história para contar – como acontece com todas as coisas mágicas do mundo, se formos parar para pensar. Junto com os contos de fadas, elfos, duendes e bruxas guardarei com brando afeto também essas frases meio tortas sobre o quase-amor, esse ser tão mágico e intangível quanto um unicórnio.